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Todo cristão deve conhecer a Terra Santa, não perca esta oportunidade.

2 de ago. de 2013

Porque tanta gente está abandonando as igrejas e ficando em casa ?

Eu estou na igreja a 30 anos, e já vi todo tipo de pregação, em cada época surge uma moda que depois desaparece e deixa muitos descrentes de tudo. Quando eu comecei na igreja que eu ia começou uma onda de arrebatamento,o culto acabava e o povo ficava esperando os arrebatados se levantarem do chão. Depois veio dente de ouro, cai cai ,sopra e cai. Unção do riso.(veja no YouTube ) Já inventaram até a unção dos animais veja no (YouTube ). E não podemos esquecer da onda chamada de quebra de maldição hereditária. Estas ondas vem e somem, e a vida das pessoas continua a mesma. Agora estamos vivendo o momento das pregações de auto ajuda,que diz você e um vencedor, você nasceu para vencer, sua vida vai mudar a partir de hoje e tem pregador corajoso,que chega a dizer eu profetizo, hoje é o dia da sua vitoria. Já vi até um pregador dando ordens para o Espirito Santo . Tem também,o ré té té. Reflexão: Não deveríamos pregar mais sobre o Espirito Santo? Podemos pregar cura e e orar por doentes, mesmo sabendo que nem todos serão curados (Eu creio que Jesus cura) Podemos pregar que Jesus prospera, mesmo sabendo que a maioria morrerá pobre,(Eu creio que Jesus prospera). O que vejo em tudo isso são pessoas desencantadas com essas pregações, não indo mais a nenhuma igreja. Cabe aqui uma pergunta : porque Jesus que tem todo o poder para resolver qualquer coisa disse: no mundo tereis aflições ? (João 16,33). Não seria melhor pregar mais sobre salvação, pregar mais contra adultério, fuxico, mentira e tantos outros pecados? Está faltando mais pregações ensinando os casais a viverem bem, ensinando os filhos respeitarem seus pais, e pais respeitarem seus filhos, ensinando os patrões a respeitarem seus funcionários, e funcionários a respeitarem seus patrões. Pregações ensinando o povo a amar o próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas. Isso significa ensinar o povo a servir a Deus em qualquer circunstância. Na riqueza ou na pobreza, na alegria ou na dor. Nossa fé em Deus não pode depender das circunstâncias. Me dê sua opinião, o que você pensa sobre este assunto.
Pr. Jorge Rodrigues

19 de mai. de 2013

ASalvação é pela graça



Graça e paz!
A salvação em Jesus Cristo é pela graça e mediante a fé, conforme Efésios 2:8-10.
Isto significa que não há nada que nós venhamos a fazer com a força do nosso braço, pode nos dar a salvação. Se fosse assim, seria salvação pelas obras.
As pessoas, de modo geral, ainda não entenderam a doutrina da salvação pela graça de DEUS.
Alguns grupos de evangélicos julgam a liberdade que o PAI nos dá libertina demais e debandam para o legalismo, criando leis, dogmas ou doutrinas para poderem cumpri-las, de modo, que se tornem justos pelos seus esforços. Por isso, vivem uma prática cristã angustiantemente sufocante, dizendo para si mesmos: “Se eu não seguir a doutrina da igreja perderei a minha salvação”, como se eles pudessem se salvar pelos seus esforços.
Outros segmentos, por sua vez, pensam que vivendo deliberadamente pecando, mas afirmando serem de Jesus, estão salvos, como se DEUS fosse um menino, o qual se pode enganar facilmente, e ainda dizem uma frase célebre, “uma vez salvo, salvo para sempre”. 
Então, como é ter plena certeza de salvação e viver na graça e pela graça?
É crer incondicionalmente na obra sacrificial de Jesus Cristo, ou seja, saber que Ele pagou o preço pelos nossos pecados e aqueles que creem Nele, de acordo com as Escrituras, passaram da morte para a vida (ver Jo 11:25-26).
É crer que quando Jesus disse: “Está consumado”, aquilo que foi feito não pode ser desfeito, porque o Cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo (ver 1Pe 1:19).
É crer que basta uma confissão de fé para que um passado de transgressão seja apagado e um lugar seja garantido no paraíso (ver Lc 23:43)
É confessar a própria incapacidade de refazer seus caminhos e dizer como o publicano da parábola de Lucas 18:10-13: “Tem misericórdia de mim, que sou pecador”.
É possuir uma consciência de que seguir a Jesus é um ato voluntário, requerendo negação à vontade do “eu pecaminoso”, caminhar nas pisaduras do Mestre e segui-Lo, porque Ele diz: “Quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me.” (ver Lc 9:23)
É saber que deixou de ser escravo do pecado, passando a ser servo da justiça de Deus, não tendo vontade própria, mas inclinando-se para a santidade que o Senhor pede. (ver Rm 6:18, 22; Hb 12:14)
É estar imbuído de que se pecar, deve arrepender-se e confessar o pecado para ser purificado (ver 1 Jo 1:9).
É ter um coração sincero perante o Senhor, não mostrando que é um supercrente que não peca, ao invés, fala a Deus: “Pai, tenho feito de tudo para vencer este pecado, mas não consigo, é mais forte do que eu”, Ele responde: “Filho a minha graça de basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na tua fraqueza” (ver 2 Co 12:9).
É constatar que Deus conhece as nossas motivações e sabe que de diversas formas O negamos com a nossa vida e que Ele só quer ouvir de nós se O amamos ou não, assim como fez com Pedro (ver Jo 21:15-17).
É refletir o amor de Deus ao próximo, porque o amor cobre uma multidão de pecados (ver Jo 15:12; Tg 5:20).
É ser constrangido pelo amor de Deus, que morreu por nós quando éramos condenados à morte e, desse modo, realizar a Sua vontade no mesmo amor (ver 2 Co 5:14; Rm 5:8).
É, mais do que tudo, crer que de modo algum teria direito a entrar nas Bodas do Filho de Deus se Ele não tivesse lhe dado as vestes nupciais para festa (ver Mt 22:1-14).
É viver de maneira que exceda em muito a prática de vida dos fingidos fariseus (ver Mt 5:20; 23:1-23).
É ter em Jesus o único modelo a ser imitado, porque Ele é a Palavra encarnada e tudo o que fez em carne são palavras de Deus para nós. (ver Jo 1:1-2; Jo 13)
É fugir da neurose compulsiva que diz: “Se você fizer determinada coisa sera melhor.”
E, finalmente, é depois de cumprir tudo o que Senhor lhe ordenou, saber que não passa de um servo inútil (ver Lc 17:7-10).
Nada do que fazemos nos garante algum mérito para a salvação; é apenas resultado da graça de Deus operando em nossas vidas.

Que a graça e paz de nosso Senhor Jesus Cristo esteja no seu coração.

Pr. Jorge  Rodrigues

25 de fev. de 2013

A trágica vinda de Benny Hinn ao Brasil

Diante de alguma controvérsia doutrinária ou evento de questionável índole, o puritano John Owen (1616-1683) possuía um método solucionador interessante, o qual quero apresentar. Owen nunca tratou um problema direta e imediatamente; sempre o colocou em seu contexto. Além disso, não se precipitava em responder a perguntas suscitadas. Antes, perguntava: “que princípio está aqui envolvido”? Em seguida: “onde isto se encaixa na doutrina e no ensino geral da Bíblia?”. Vejo tal postura como muito equilibrada, que se distancia, principalmente, de análises equivocadas por falta de conhecimento e que diplomaticamente se adequa até mesmo à mais acirrada discussão teológica. Afinal, se nos dizemos cristãos, sobretudo reformados, invocamos como única regra de fé e prática a Sagrada Escritura, e, para solucionarmos dúvidas teológicas, devemos nos dirigir a Ela em última instância, e as paixões e partidarismos que fiquem em segundo plano.
Partindo desse pressuposto, quero tecer alguns comentários sobre a recente vinda do sr. Benny Hinn ao Brasil, sobretudo à Taguantinga-DF, e as reuniões por ele lideradas, em geral, rotuladas de “cultos de avivamento”. Entendo que é de suma importância ao se estudar determinado instituto doutrinário identificarmos aquilo que não está contido em seu conceito. Ou seja, para que compreendamos o que vem a ser um avivamento, necessário é sabermos o que não é um avivamento. Para tanto, convém que tratemos um pouco sobre o ministério de um homem chamado Charles Finney.
No século XIX, avivamento passou a ser um assunto de grande relevância, a partir do ministério do pastor Charles Finney, então presbiteriano, mais conhecido por suas técnicas do que por sua teologia nada ortodoxa. Antes dele, tais manifestações eram tidas como soberanas, graciosas e inesperadas, provenientes de Deus. Finney, porém, após narrar uma experiência marcante com o Espírito Santo, passou a compreender que avivamento espiritual nada mais é do que o emprego de determinadas leis espirituais. Ele o comparou à semeadura. Pensava que da mesma maneira com que se cultiva uma semente, no campo espiritual, se houver rigorosa observância aos métodos corretos o avivamento é possível de ser fabricado. É dizer, se o povo de Deus se arrepender de seus pecados e os confessar, buscar a Deus em oração, o avivamento virá.
Finney, então, começou a colocar tais métodos em prática. Ele costumava visitar cidades onde havia igrejas presbiterianas ou não, nas quais fazia reuniões de uma semana, pregando contra o pecado e a necessidade de as pessoas se arrependerem de seus pecados e se humilharem diante de Deus. Com efeito, ele narra, e outros também, resultados extraordinários, como quebrantamento, cidades inteiras mudadas pelo Espírito Santo mediante. Finney então inaugura um tipo de ministério que não havia antes na igreja, que é o do ‘avivalista’, um pastor especialista em produzir avivamentos.
Em sentido contrário, à luz da Escritura notamos que avivamento não é uma ciência, como afirmava Finney, mas um dom da graça da parte de Deus, impossível de ser produzido mediante a aplicação de determinados métodos. Segundo Franklin Ferreira, avivamento é “a ação soberana do Espírito Santo, agindo de tal forma que grande número de pessoas receba o evangelho ao mesmo tempo, enquanto a igreja abandona seus pecados”. Avivamento bíblico é, sim, um retorno às Escrituras, um retorno aos preceitos divinos, abandono dos ídolos. Algumas porções bíblicas consensuais entre os teólogos atestam esse posicionamento, por exemplo: Gn 35.1-15; 2 Rs 18.1 ; 2 Cr 14 e 15; 2 Cr 26; 2 Cr 34; Ne 8, 9.
Hoje, os expedientes adotados por Benny Hinn e os rótulos de suas reuniões, nos fazem lembrar, de imediato, de Charles Finney. Como no tempo de Finney, os cristãos da atualidade perguntam: “o que importa sua doutrina, se em tudo que Benny faz há grandes resultados, grandes manifestações de Deus?”. “Ora, tudo isso é, sim, o agir do Espírito Santo!”. Vigora o pensamento pragmático, de “aparentes” resultados, de grande concentração de pessoas, de comoção e histeria coletivas, desprezado o mínimo exame bíblico.
O que pensar de um homem que abertamente diz que Deus não o permite pregar — sem mencionar seus outros ensinos heréticos. Ora, se é a pregação o método por intermédio do qual Deus chama seus eleitos (Mc 1:38, Rm 10.14; 1 Co 1.21) e edifica a fé destes (Rm 10.17), como posso abraçar tal declaração como se viesse do próprio Deus?! O ministério de homens como Pedro, Paulo, Apolo estavam solidamente edificados sobre a pregação do evangelho. Vejamos Paulo, que de cidade em cidade anunciava o evangelho (At 13.16-41; At 14.1-7; At 16.13,14; At 17.10-31; At 18.5-11), procurando persuadir os seus ouvintes (2 Co 5.11). O escritor aos Hebreus afirma que “nestes últimos dias, nos falou Deus pelo Filho” (Hb 1.2). Cristo é a própria Palavra inegavelmente (Jo 1.1), sem mais revelações posteriores. E o trabalho do Espírito Santo, tão mencionado pelo pastor em comento, é glorificar a Cristo (Jo 16.14), dando-Lhe testemunho (Jo 15.26). Seria no mínimo ilógico glorificar a Jesus sem pregar o próprio Jesus, que é a Palavra.
Não bastasse isso, há um convite despudorado a um cristianismo místico e esotérico que privilegia a experiência em detrimento da Escritura, como induz o referido pastor. Devemos provar os espíritos (1 Jo 4.1). E qual é o critério? Invariavelmente a Escritura, cujo conhecimento liberta (Jo 8.32). A nobre virtude dos cristãos de Bereia residia em seu hábito de não receber cegamente tudo quanto ouviam de um “avivalista” qualquer, mas em analisar avidamente as Escrituras a fim de comparar o conteúdo de um sermão com aquilo que estava escrito (At 17.11). Portanto, a experiência deve se conformar à Escritura, e não o contrário. Se assim não fosse, qual seria o critério para validar uma experiência anterior com uma posterior? E quando a comparação se der entre a experiência de um cristão e a de um budista ou de um hinduísta? Voltamos à mesma proposição: a baliza é a Escritura, a verdade que liberta, santifica e pavimenta a nossa comunhão com Deus. A fé cristã é essencialmente racional. Citando John Stott, “crer é também pensar”.
Por Marcio Jones

16 de jan. de 2013

O efeito do pecado



 “E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele”.  Jz 16.10
Trataremos nessa mensagem de hoje sobre um dos temas mais terríveis da cristandade, porém pouco mencionado nos púlpitos atuais: o efeito do pecado, isto é, suas consequências.
Primeiramente, relembremos rapidamente o que é pecado – já que muitos cristãos hoje em dia parecem não saber o que é. Pecado é transgressão à Lei de Deus, é iniquidade, é desobediência a Deus e seus preceitos, é sair dos Seus retos caminhos e se rebelar contra Ele, quebrando sua Lei, ou seja, coisa muito comum nos dias atuais por parte dos ímpios e também para boa parte dos cristãos. Mas não trataremos hoje propriamente do pecado e sim das suas trágicas consequências. É muito importante abordar o poder letal, degradável e destruidor que tem o pecado, pois isso nos traz reflexões, consciência do perigo que corremos e, consequentemente, temor e arrependimento.
Quero usar nesse tema o personagem descrito no versículo acima, tirado do livro de Juízes: Sansão. Sansão foi chamado para ser juiz de Israel e durante vinte anos julgou Israel, sendo o responsável por guardar os israelitas e libertá-los da opressão dos filisteus. Sansão, desde sua infância possuía um voto com Deus, era nazireu de Deus (veja Nm 6.1-21), não podia ser dado ao vinho, nem à prostituição e nem navalha poderia passar sobre sua cabeça, resumindo, Sansão era separado para o ministério: como juiz, deveria andar debaixo de um conjunto de normas e regras, tendo uma conduta exemplar diante de Israel e permanecendo obediente às leis de Deus.
Infelizmente Sansão andou de forma contrária a todas as regras estabelecidas por Deus, quebrando todos os princípios. Violando de tal maneira a Lei de Deus, Sansão pecou desenfreadamente e o livro de Juízes, do capítulo 13 ao 16 descreve claramente seus inúmeros delitos: Sansão dormiu com uma prostituta, tocou no corpo de um animal morto, casou-se com uma filisteia, mentiu várias vezes e, por último, em seu relacionamento com Dalila – mulher do vale de Soreque – revelou seu segredo tendo os cabelos cortados, quebrando totalmente seu voto de nazireado.
…chamado para ser juiz de Israel… andou de forma contrária a todas as regras estabelecidas por Deus.
Sansão era conhecido por sua grande força física: quando o Espirito de Deus vinha sobre ele, ele se tornava o homem mais forte da Terra: imbatível, indestrutível, intocável, pois a graça, a misericórdia e o poder de Deus estavam sobre Sansão. Contudo, houve um fator que destruiu Sansão, que o arruinou para o resto de sua vida, esse fator, esse item, foi o pecado. Gostaria agora de mostrar o efeito do pecado na vida de Sansão, pois Paulo em sua epístola aos Gálatas escreve: “tudo que o homem semear isso ceifará” (Gl 6.7). Sansão semeou pecado e veremos agora quais consequências ele colheu.
Primeira consequência: A misericórdia de Deus é retirada.
“E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se angustiou até a morte. E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem”. Jz 16.16-17
Se você notar, mesmo Sansão vivendo em pecado, Deus sempre o livrava das mãos dos filisteus, como notamos em (Jz 16.9). Isso sucedeu várias vezes, porém, nos versículos 16 e 17 do mesmo capítulo vemos que a misericórdia de Deus é retirada! Dalila o molesta de tal maneira, intentando descobrir o segredo da sua força, que Sansão revela a ela, dizendo: “nunca subiu navalha na minha cabeça”. Deus permitiu que sua fraqueza fosse exposta, seu ponto fraco uma grande brecha para sua queda.
Meu querido irmão, essa é a primeira consequência daqueles que estão vivendo uma vida de pecado, daqueles que estão brincado com pecados ocultos e dizem: “Deus ainda me honra, tenho respostas de orações, recebo alguma promoção aqui e outra ali, algumas bênçãos vem sobre mim e sobre minha família, continuo subindo no altar e cantando bem ou estou diante de um púlpito pregando com eloquência, recebendo elogios e até vendo frutos.
Isso ocorre pelo que está escrito em Lamentações 3.22: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos”. Mas, invariavelmente, uma hora a misericórdia será retirada como ocorreu com Sansão! Aí sua vergonha será exposta, seus delitos contra Deus não ficarão impunes, cedo ou tarde isso será revelado e você poderá ser humilhado e exposto como o foi o rei Davi, quando pecou com Bate-Seba. Talvez você diga: “a misericórdia de Deus é muito grande”. Sim ela é. Ele é tardio em se irar (Na 1.3), mas preste muita atenção ao que o versículo diz: “Ele é tardio”, isso não significa que Ele nunca vai se irar! Veja o que diz em Jeremias 16.13: “porque não usarei de misericórdia convosco”. Para você que está vivendo uma vida de pecados ocultos, a qualquer hora a misericórdia poderá ser retirada e você estará totalmente entregue às mãos do inimigo!
Segunda consequência: A perda de sua força.
“(…) e retirou-se dele a sua força”. Jz 16.19
Como eu havia dito antes, Sansão era conhecido por sua estrondosa força física, mas pelos seus pecados sua força se foi, Sansão ficou fraco, sem qualquer possibilidade de vencer uma luta ou guerra; Sansão estava inofensivo diante do seu inimigo: os filisteus. Agora ele tinha se tornado um homem comum: não detinha mais o poder sobrenatural que lhe confiava grande força.
Eis a segunda consequência do pecado: perdemos a força, ficamos fracos, não temos força para orar, não temos força para estudar a Palavra, não temos força para uma vida cristã saudável e, principalmente, não temos força para enfrentar o nosso inimigo: Satanás e seus exércitos. Com uma vida em pecado, não temos a menor chance contra ele! A força espiritual que nos revestia e as qualidades espirituais se foram devido ao pecado. Um dia já tivemos força, ânimo, poder, autoridade; lembra-se quando você não tinha medo de ninguém e tinha disposição para fazer qualquer coisa que dissesse respeito a Cristo e sua obra? Agora você se pergunta por que está tão fraco, desanimado, incrédulo, com anemia espiritual; às vezes você pensa que é culpa de alguém, que é o diabo que está causando essa fraqueza; às vezes atribui que é a vontade de Deus, que é um tempo ou uma fase em sua vida e nunca que se trata do efeito do pecado de uma vida cheia de brechas e engano!
Talvez possa ser isso que está tirando sua força, meu querido irmão! Não é esse nem aquele fator: é consequência do pecado! O pecado enfraquece, corrói, destrói e mina as forças de qualquer cristão conhecedor das Escrituras, mas que a transgride voluntariamente. Se você está assim: não tem força para mais nada na sua vida, mesmo sendo cristão, examine sua vida à luz da Bíblia e veja quais brechas você tem dado e em quais pecados você está envolvido.
Terceira consequência: Ausência da presença de Deus. (cap. 16.20)
“(…) Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele”. Jz 16.20

É um grande erro pensarmos que Deus, por causa de Seu amor, é conivente com nossas ações pecaminosas, pois Ele não tolera o pecado e também não tolera o pecador (Na 1.3) e também Deus não tem comunhão nem caminha com ímpios (Sl 1, 2Co 6.14-16). O Espírito de Deus, a presença de Deus se retirou de Sansão, essa é a mais trágica consequência que o pecado traz sobre nós: a ausência de Deus.
Davi sentiu exatamente isso quando cometeu seus gravíssimos pecados e ele sabia o perigo que corria de ocorrer o mesmo em sua vida, quando escreveu o Salmo 51.11: “Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.” Davi sabia que uma vida de pecado, que delitos graves, conscientes, praticados contra Deus e Sua Palavra, poderiam leva-lo a ausência de Deus.
Essa é a terceira consequência: perder Sua presença. O que somos nós sem o Espírito de Deus, sem a Sua presença para nos guiar, nos regenerar, nos policiar, nos advertir? Ela é o fluxo de vida da Igreja, o fluxo de vida do cristão. Sem a presença de Deus estamos mortos, entregues a sorte, ao mundo, e aos desejos da carne. Como cegos em um mundo sem luz, completamente perdidos e sem direção: eis o que ocorre com aqueles que estão vivendo uma vida de pecado. Então te pergunto: quantos cristãos dentro da Igreja não estão em pecado? Quantos ministérios de louvor e da Palavra não estão em pecado? Quantas igrejas inteiras não têm seus alicerces fundamentados no pecado? Mas ainda prevalecem, ainda funcionam normalmente, entretanto, sem saber que sutilmente a presença de Deus já os deixou faz muito tempo.
Notem o que o versículo diz: “Nao sabia Sansão”. Ele nem percebeu, tinha se tornado insensível, carnal, não diferenciava mais o santo do profano, assim é a vida de muitos cristãos. Estão regendo suas vidas e ministérios na emoção, na carne, no intelecto. Só que tem outra questão importantíssima, que eu não poderia deixar de abordar: se há ausencia de um espírito, há a presença de outro! Não ficamos sozinhos, vazios. Se o Espírito de Deus sai, o espírito do mal entra, assim Satanás e seus demônios passam a dominar aquela pessoa.
Veja o exemplo do rei Saul: “E o Espírito do SENHOR se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito mau da parte do SENHOR.” (1Sm 16.14). Essa consequência é inevitável. Agora eu te pergunto: será que você que está escondendo todos esses pecados, transgredindo a Lei de Deus diariamente não está tendo a sua vida e o seu ministério regidos por Satanás? Meu Deus do céu, que condição execrável se encontra tal homem, tal mulher, tal denominação, que estão edificando Sião com sangue e Jerusalem com iniquidade! (Mq 3.10)

Quarta consequência: Cegueira.
“(…) Então os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos”. Jz 16.21
Os filisteus vêm, vazam os olhos de Sansão e os arrancam, deixando-o totalmente cego. Essa é a quarta consequência: cegueira. Uma pessoa que vive na prática do pecado não tem mais discernimento espiritual, não sabe mais por qual caminho anda, não sabe quando houver decisões a tomar quais serão as corretas, fecham negócios errados, “batem cabeça” de um lado para o outro, tem atitudes incoerentes, pensa estar fazendo o bem, quando na verdade está fazendo o mal!
Veja o que diz Provérbios 14.12: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. Será que você não está assim: caminhando por veredas que aos seus olhos são saudáveis, no emprego, no relacionamento, no que diz respeito à Igreja, mas na verdade está em completa cegueira, cavando covas nas quais você mesmo cairá? Será que você não está magoando pessoas, ferindo sua família, oferecendo fogo estranho no altar do Senhor e achando que tudo isso é correto, que tudo isso é benefíco e que Deus ainda está te aprovando?
Sinto te dizer: se você estiver vivendo uma vida de pecado, é exatamente assim que a sua vida se encontra! Você não pode dar crédito a si mesmo! Como se fiar em um cristão conhecedor da Lei que ao mesmo tempo é transgressor da mesma?! Tal pessoa, tal crente, não é digno de confiança, nem é digno de em si próprio confiar, pois a quarta consequência de uma vida de pecado é a cegueira.
Quinta consequência: Ficar amarrado.
“(…) e amarraram-no com duas cadeias de bronze (…).” Jz 16.21
Depois de cegar a Sansão, os filisteus o tomaram e amarraram com duas cadeias de bronze, anulando assim qualquer movimento extenso de Sansão. Essa é a quinta consequência: uma vida amarrada, limitada, atrofiada.
Será que sua vida não está assim? Todas as áreas emperradas: casamento em crise, filhos rebeldes, dívidas por todos os lados, doenças, nada anda bem, você se sente totalmente amarrado, portas fechadas, o “não” passou a ser seu companheiro. Você atribui isso ao governo, à economia, põe e culpa no diabo, nos familiares, xinga, murmura, blasfema e esquece de pensar: talvez tudo isso é efeito dos meus pecados, de uma vida cristã relaxada, desregrada?
Note uma coisa: uma pessoa amarrada não está totalmente impossibilitada de fazer as coisas. Tal pessoa possui ainda alguns movimentos: ela pode andar, mexer as mãos, a boca, os olhos, porém, as cadeias de bronze são pesadas, ela está atada, ela tem seus movimentos limitados! Dessa forma é a vida de uma pessoa amarrada: ela não deixa de fazer nada, entretanto, todas as suas ações e áreas da sua vida são limitadas. Não consegue concluir nada que inicia, nem ter progresso e sucesso nos seus projetos, pois está amarrada.
Outro detalhe importante: as cadeias são de bronze, são impossíveis de ser quebradas pela força humana, necessitam de uma força sobrenatural para serem quebradas, mas como o pecado retirou essa força – a presença de Deus – essa pessoa jamais conseguirá se libertar. Isso implica que, por seus pecados, essa pessoa está condenada a uma vida cristã sofrível, arruinada e infeliz.

Sexta consequência: Escravidão.
“(…) e girava ele um moinho no cárcere”. Jz 16.21
Depois de ser acorrentado, Sansão foi colocado em uma prisão, numa masmorra, foi condenado a ficar ali trabalhando num moinho. Essa é a sexta consequência: o pecado nos faz escravos, pois Pedro diz: “(…) Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo”. (2Pe 2.19).
Sansão foi vencido pelo pecado, se tornou escravo dele, sujeitando-se aos seus moldes, ao seu domínio e ao seu poder destruidor. Também se tornou escravo de outro inimigo, porque estava no cárcere dos filisteus, era então prisioneiro dos filisteus, escravo deles, estava sujeito às suas ordens e vontades. Dessa maneira ocorre na vida daqueles que vivem em pecado: se tornam escravos do nosso inimigo, o diabo. E querendo ou não, sabendo ou não, estão sujeitados a sua vontade! Você já parou para pensar que consequência trágica ser escravo do diabo, depois de ter a liberdade em Cristo, depois de ter acesso ao sangue da nova e eterna aliança que veio do Calvário, depois de gozar da redenção e da verdade que liberta (Jo 8.32) se tornar de novo escravo de Satanás, voltar para suas garras maléficas, como isso pode ser possível? A resposta você sabe: pecado.
O diabo é legalista, atua usando princípios da Lei de Deus, quando a quebramos, por mais que Deus seja misericordioso e perdoador, a quebra contínua e voluntária dará autoridade para Satanás nos tocar e nos dominar. Essa então foi a sexta consequência do pecado ilustrada na vida de Sansão.
Como, então, evitar todas essas consequências?
Você que está lendo deve pensar: “que mensagem dura, que pavor veio ao meu coração ao ler isso, pois me identifico com muitas coisas que estão aqui escritas, o que devo fazer então”?
Se você foi confrontado pela Palavra de Deus, como todo homem deve ser, se ela trouxe luz e revelação daquilo que você está fazendo e pela Palavra você viu que é pecado e que todas essas consequências estão ocorrendo em sua vida, só há uma maneira de anular o efeito do pecado; é o arrependimento. Veja o que diz Provérbios 28.13: “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. Confessar nossos pecados, arrepender-nos dos mesmos, pedir a misericórdia do Senhor, foi isso que Sansão fez – completamente desnorteado e destruído pela força descomunal do pecado ainda houve solução para Sansão – em Juízes 16.28 ele clamou ao Senhor dizendo: “Senhor Jeová, peço que te lembre de mim, esforça-me agora, só essa vez”!
Sansão com essa frase – e com o tempo sofrido de cárcere – mostra arrependimento. A força de Sansão volta novamente, então ele abraça as duas colunas do templo dos filisteus e as derruba, matando todos os filisteus daquele lugar. Quer dizer que você sabe que Sansão se arrependeu e foi perdoado? Sim, pois ele é citado em Hebreus 11.32 na galeria dos heróis da fé!
Esse é o caminho meu caro leitor: deixe sua vida de pecados, antes que seja tarde demais, antes que não haja mais remédio, antes que você seja exposto e envergonhado e colha consequências irreversíveis a você e a sua família, pois o salário do pecado é a morte (Rm 6.23).
Você pode estar correndo o risco de ser fulminado pelo pecado aqui nesta terra e ainda padecer a eternidade no inferno! Não estou dizendo de um deslize, de uma fraqueza momentânea que todos nós estamos sujeitos, estou dizendo de uma vida na lama do pecado, estou dizendo de pecados maquinados, premeditados.
Lembre-se do que diz a 1João 1.9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. Para aqueles que confessam e se arrependem há perdão de Deus, há sangue suficiente para te purificar, há graça abundante sendo derramada sobre você, da mesma forma que foi com o filho pródigo, que arrependido voltou ao lar e foi completamente restaurado e perdoado (Lc 15.11-32). Como Paulo escreveu para aqueles que estão em Cristo, que são nascidos de novo: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós”. (Rm 6.14).