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Todo cristão deve conhecer a Terra Santa, não perca esta oportunidade.

5 de nov. de 2010

O julgamento de Deus é justo

Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso;
porque isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus.
Pois que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus.
Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos,
o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca;
pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente,
carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. Porque estáveis desgarrados como ovelhas; agora, porém, vos convertestes ao Pastor e Bispo da vossa alma.
1Pe 2:18,25
Deus é justo, um juiz fiel, Seus julgamentos são retos e verdadeiros. Podemos tê-los em todas as áreas de nossa vida, por isso, não devemos deixar que os nossos sentimentos influenciem decisões que devemos tomar todos os dias. Melhor é sempre acatarmos, com prazer, os mandamentos do Senhor. Apesar de sermos agentes e propagadores do agir do Altíssimo, precisamos lembrar que Ele não nos poupa de um eventual juízo.
O melhor juiz desta terra nem de longe pode ser comparado com Deus, o qual julga sem nenhum favoritismo, mas, sim, pela reta justiça. Ao entregar seu caso de Jesus, se você sabe que é inocente, pode esperar, pois a boa sentença virá. No entanto, caso você tenha parte no erro e não seja o dono da verdade, procure o perdão, componha-se com a pessoa contra quem você errou, pois ao emitir Seu parecer, o Senhor não prevaricará. Jesus Se identificou como a Verdade (João 14.6), por isso, Ele jamais torcerá o direito nem favorecerá os Seus. Os julgamentos realizados pelo nosso Deus são feitos de acordo com a verdade. Ele é fiel e jamais deixará de sê-lo. Quem é dEle e não tem razão em um pleito deve clamar por misericórdia e acertar-se com o adversário. Não se esqueça de que o mau caminho conduz ao destino errado. Mas, por outro lado, se, em determinada situação, a pessoa está com a razão, não deve ter o menor receio de pedir o auxílio dAquele que julga não pela aparência, mas, sim, pelo reto juízo.
Em qualquer situação, é possível obter o julgamento divino. Deus é soberano e não conhece impedimentos. Quando Ele julga não há nenhum questionamento. Até o inimigo, o qual é mentiroso e só procura o mal deste mundo;o presta, dobra-se diante das decisões tomadas pelo Todo-Poderoso, pois elas são a expressão exata da verdade.
Nunca vá a Deus pedindo julgamentos, com base nos próprios sentimentos ou nos conselhos de outros. O nosso Pai não Se deixa levar pelas aparências, mas julga com equidade. Após tomar conhecimento do que o Senhor decidiu, acate com respeito e segurança. As resoluções divinas sempre prevalecerão.
Quando o seu procedimento for digno diante dEle e as suas mãos sempre estiverem limpas e preparadas para toda boa obra, com toda certeza o Juiz de nossas almas nos dará seu galardão.Você está andando na presença divina esforça-te para entrar pela porta estreita, pois muitos procurarão entrar e não poderão.Seja firme ao ataque do inferno, resista, porque quem tem o Senhor como Juiz, tem a chave da vitória.

A paz em Cristo Jesus
Pr. Jorge Rodrigues

2 de nov. de 2010

Como alguém pode tornar-se um pastor

Os discípulos de Jesus discutiam sobre quem seria o maior no reino. Jesus ensinou-lhes que quem busca o reino de Deus não está em busca de posição, "status" ou honra. Ele ensinou que o maior é aquele que se humilha (Mt 18:1,4; 20:20,28; Mc 9:33-37; Jo 13:1,20). Jesus advertiu contra o uso de títulos especiais e o desejo de lugares especiais (Mt 23:5,12). No mundo em que vivemos há hierarquia entre os homens, mas entre os filhos de filhos de Deus deve haver maneiras de servir.
No Novo Testamento, homens eram indicados como pastores em cada igreja, depois que ela tivesse tido tempo suficiente para desenvolver homens que satisfizessem as qualificações (At 14:23; Tt 1:5,9; 1 Tm 3:1,7). Esses homens eram também chamados bispos e anciãos. Nenhuma destas palavras era para ser título ou para elevar esses homens a uma posição de glória especial, mas simplesmente para descrever o trabalho que lhes competia. Pastores têm que cuidar do crescimento e desenvolvimento espiritual do rebanho do Senhor (At 20:28; 1 Pe 5:2,3). Em 1 Pedro 5, a advertência é feita sobre o perigo de pastores se tornarem ditadores sobre o rebanho. Deus não queria que as igrejas imitassem as pirâmides da organização das empresas e dos governos (Mc 10:35,45).
As qualificações para os pastores dadas na Bíblia (Tt 1:5,7; 1 Tm 3:1,7) mostram que eles têm que ser casados e ter filhos que servem ao Senhor. Eles têm que ser homens espirituais, devotos, honestos, que conhecem e podem ensinar a palavra de Deus. É interessante notar que entre essas qualificações do pastor não há menção a preparação em seminários, habilidade para negócios ou ordenação por alguma organização religiosa. Em vez disso, estas exigências pedem homens humildes, justos, que possam guiar outros cristãos a crescerem para serem mais como Cristo.
Mesmo quando homens qualificados de acordo com as Escrituras são escolhidos e servem bem como pastores, temos que nos lembrar de dar a Deus o crédito pelo crescimento (1 Co 3:4,8). Pastores são simplesmente servos.

Que a graça e paz de Cristo te encontre na verdade!

Pr. Jorge Rodrigues

Você sabe qual a diferença entre pastor, bispo e presbítero?

No Novo Testamento, as palavras pastor, bispo e presbítero descrevem os mesmos homens (At 20:17,28; 1 Pe 5:1-3; Tt 1:5-7). Eles servem em congregações locais, cuidando do rebanho de Deus.
As várias palavras identificam os mesmos servos, mas cada palavra tem seu próprio significado. Essas variações de sentido ajudam para mostrar aspectos diferentes do trabalho dos homens que cuidam de uma congregação.
Pastor é uma palavra comum na Bíblia. Freqüentemente se refere aos pastores de ovelhas, pessoas responsáveis pelos rebanhos. Tais homens protegiam, guiavam e alimentavam as ovelhas. O Espírito Santo usou esta palavra várias vezes no Antigo Testamento num sentido figurativo, descrevendo guias espirituais. Deus é chamado de Pastor desde a época dos patriarcas (veja Gn 49:24-25). Salmo 23 descreve o Senhor como pastor do seu servo fiel. O autor, um pastor de ovelhas na sua juventude, descreve o carinho e a proteção de Deus para com seus seguidores. Moisés descreveu o homem escolhido para guiar o povo como pastor (Nm 27:17). Infelizmente, nem todos os pastores são bons. Deus condenou fortemente os pastores egoístas que devoravam o rebanho de Israel (Ez 34:1-10). No Novo Testamento, homens qualificados devem pastorear o rebanho, a congregação do Senhor (1 Tm 3:1-7; At 20:28-35; 1 Pe 5:1-3).
Bispo vem da palavra grega episkopos, que quer dizer supervisor ou superintendente. Em 1 Pe 2:25, se refere ao Senhor. Várias outras passagens usam essa palavra para descrever a responsabilidade de homens escolhidos para guiar os discípulos de Cristo no seu trabalho na igreja (veja At 20:28; Fp 1:1; 1 Tm 3:2; Tt 1:7).
Presbítero (ancião em algumas versões da Bíblia) descreve alguém de idade mais avançada. A palavra é usada na Bíblia para identificar alguns dos líderes entre os judeus. No livro de Atos e nas epístolas, os homens que pastoreavam e supervisionavam as igrejas locais foram freqüentemente chamados de presbíteros (veja At 11:30; 14:23; 15:2,4,6,22,23; 16:4; 20:17; 21:18; 1 Tm 5:17,19; Tt 1:5; Tg 5:14; 1 Pe 5:1; 2 Jo 1; 3 Jo 1). São homens de idade suficiente que tenham filhos crentes. Necessariamente são alguns dos mais maduros dos cristãos na congregação. Usam seu conhecimento e experiência para servir como modelos e ensinar o povo de Deus.
Pastores, bispos e presbíteros não são três ofícios diferentes, e sim três palavras que descrevem aspectos diferentes dos mesmos homens. Igrejas que procuram manter distinções entre pastores, bispos e presbíteros não somente fogem do padrão bíblico como também perdem a riqueza das palavras que o Espírito Santo usou para descrever os guias do povo de Deus.

A paz de Cristo Jesus

Pr. Jorge Rodrigues

O Pai e o Filho são uma única pessoa?

Vejamos o que diz a Bíblia. Algumas afirmações das Escrituras sagradas lidas isoladas do contexto maior da Bíblia, são facilmente distorcidas. Por exemplo, Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” Jo 10:30. Então, podemos concluir que Jesus e o Pai são realmente a mesma pessoa? A doutrina conhecida como “unicismo” ensina que Deus Pai e Jesus Cristo, o Filho, são uma só e a mesma pessoa. Às vezes, explicam que o Pai e o Filho são apenas duas manifestações da mesma pessoa. Certamente, há coisas difíceis de entender nas Escrituras, mas devemos ter cuidado para não deturpar a verdade para a nossa destruição (2 Pedro 3:16). Mesmo se alguém enfrentar alguma dificuldade em explicar o que a Bíblia diz, jamais devemos contradizer a palavra do Senhor. A Bíblia claramente ensina que o Pai e o Filho são duas pessoas distintas. Vamos considerar alguns exemplos deste ensinamento bíblico que nos levam a rejeitar a doutrina unicista. Jesus veio do Pai e voltou ao Pai (Jo 16:28). Este comentário de Jesus é um de vários que mostram uma distinção. Ele estava em um lugar enquanto o Pai estava em outro. Jesus e o Pai dão o testemunho de duas pessoas. Qualquer doutrina humana que nega a palavra do Senhor precisa ser totalmente rejeitada. A doutrina unicista invalida os argumentos de Jesus no evangelho de João e deve ser rejeitada. Considere o que Jesus disse: “Se eu julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, porém eu e aquele que me enviou. Também na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Eu testifico de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também testifica de mim” Jo 8:16-18. “Se eu testifico a respeito de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Outro é o que testifica a meu respeito, e sei que é verdadeiro o testemunho que dá de mim” Jo 5:31,32. "O Pai, que me enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim” Jo 5:37. Pessoas ouviram a voz de Jesus sem ouvir a voz do Pai. Outra afirmação de Jesus que é negada pela doutrina unicista é esta sobre o Pai: “Jamais tendes ouvido sua voz, nem visto a sua forma” (Jo 5:37-b). A Bíblia nos afirma que Jesus é Deus e merece a adoração de todos (Ap 4:11), por tudo isto podemos afirmar que ele é uma pessoa distinta de Deus Pai.

A paz em Cristo Jesus

Pr. Jorge Rodrigues

31 de out. de 2010

Marina recomenda 'simplicidade das pombas' e 'sagacidade das serpentes' a Dilma

A senadora Marina Silva (AC), candidata do PV à Presidência da República, parabenizou na noite deste domingo a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) pela vitória nas urnas. "Aquela que foi durante todo este processo eleitoral a candidata de uma parte, a partir deste momento passa a ser a escolhida pela sociedade brasileira para, como Presidente da República, representar a todos nós", afirmou em coletiva de imprensa. No primeiro turno, Marina conquistou 19,6 milhões de votos, o que representa quase 20% dos votos válidos. Marina Silva desejou boa sorte à Dilma, e citou um trecho bíblico para dizer que a petista deve ter "a simplicidade das pombas e a sagacidade das serpentes" à frente do Executivo. A senadora recusou, no entanto, a possibilidade de assumir algum cargo no próximo governo. "Já dei a minha contribuição. Acho que a melhor forma de fazê-la, para o Brasil, é voltando para a sociedade, para o trabalho que sempre fiz, que é lutar pela sustentabilidade ambiental do nosso país, [pelo] grande desafio da educação de qualidade no nosso país", disse. Questionada se o PV fará oposição ou não ao próximo governo, Marina afirmou que a legenda terá como guia "idéias, projetos e programas" a serem apresentados, mas reforçou a posição de terceira via da legenda.
FUSO HORÁRIO
Mesmo após o resultado da disputa ao Palácio do Planalto, Marina preferiu não declarar seu voto. Marina Silva votou na manhã de hoje em Rio Branco, Acre, e seguiu para a capital federal, onde acompanhou a apuração dos votos. A senadora votou ainda para o referendo do fuso horário no estado. Além da escolha do novo presidente, eleitores acreanos tiveram que responder à pergunta "Você é a favor da recente alteração do horário legal promovida no seu Estado?". A votação decidiu se continua o fuso atual --1h a menos (2h no horário de verão) em relação à Brasília - ou se volta o anterior -2 h a menos (3h no verão). A mudança foi feita em 2008 com base em projeto de lei de autoria do senador Tião Viana (PT-AC), governador eleito nestas eleições, e questionado pela oposição. Marina declarou ser favorável à retomada do antigo horário do Acre--posição que prevaleceu entre os acreanos. Terceira colocada na disputa, Marina encerra o mandato de senadora em janeiro de 2011. Ela tem dito que, após um período de descanso, pretende continuar estudando. Formada em história, ela vai escrever a conclusão do curso de psicopedagogia e presidir o IDS (Instituto Democracia e Sustentabilidade), ONG criada há um ano com ajuda financeira do vice na chapa do PV, Guilherme Leal.

Folha de São Paulo

12 de set. de 2010

Leis que Sustentam a Ocupação do Livre Exercício Pastoral no Brasil

Um breve esclarecimento aos pastores
Dúvidas Frequentes
01) A função de Pastor é classificada como profissão ou ocupação?
Toda ocupação que gera esforço mental, intelectual ou físico, e onde é necessário o dispêndio de horas nesta função, é uma atividade profissional, e o Ministério do Trabalho e Emprego, através da Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, instituída por portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002 do Ministério do Trabalho e Emprego, classifica como Ocupação Profissional a função Pastoral.

02) Qual é o Código da Ocupação Profissional de Pastor?
Código da Classificação Brasileira de Ocupações nº 2631 - Ministros de culto, missionários, teólogos e profissionais assemelhados.
03) Quais são as atividades relacionadas a esta ocupação?
As descrições das atividades desta ocupação são descritas pelo próprio Ministério do Trabalho e Emprego, em sua classificação 2631 como: “Realizam liturgias, celebrações, cultos e ritos religiosos; dirigem e administram comunidades; formam pessoas segundo preceitos religiosos das diferentes tradições; orientam pessoas; realizam ação social junto á comunidade; pesquisam a doutrina religiosa; transmitem ensinamentos religiosos; praticam vida contemplativa e meditativa; preservam suas tradições e, para isso, é essencial o exercício continuo de suas competências pessoais específicas”.
04) Existe outro código que regulamente a função Pastoral?
Sim, a própria Receita Federal Brasileira, em seu Código de Natureza de Ocupação, cadastra as atividades pastorais como Código 263: Sacerdote, Membro de ordem ou seitas religiosas.

05) Então, por que preciso me associar a um Conselho de Pastores ou Associação Profissional de Pastores?
Por várias razões, dentre elas, por que em breve a Função Pastoral será regulamentada como Profissão, deixando de ser apenas uma Atividade ou Função e a Consolidação das Leis do Trabalho em seu Art. 511, diz que “É lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses econômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam, respectivamente, a mesma atividade (ocupação) ou profissão ou atividades ou profissões similares ou conexas.” E este artigo ainda afirma em seu parágrafo § 3º que toda “Categoria profissional diferenciada é a que se forma dos empregados que exerçam profissões ou funções diferenciadas...” Mas cuidado com qual conselho ou associação você colocará seus dados pessoais, infelizmente existe muitos lobos travestidos de ovelha, ou seja, tem muitos conselhos de pastores por ai que serve apenas para se fazer mala direta, ou ainda pior, para que seus dados pessoais não caiam nas mãos de algumas pessoas inescrupulosas que utilizarão estas informações para coisas ilícitas.
06) Então a associação a um Conselho de Pastores pode me gerar benefícios?
Sim, pois além desta Associação de Pastores defenderem os seus interesses e direitos, diretos e indiretos, coletivos ou difusos, dentro de suas atividades fins (religiosas), ela também defende os seus associados perante a sociedade Brasileira, além de coordenar estudos, cursos, habilitações, reconhecimentos, legalizações e promover toda espécie de atividades, em direito admitido, para defender os interesses de seus associados.

07) A Constituição Federal Brasileira garante os meus direitos como pastor?
Sim. Em vários artigos da CFB, os direitos dos pastores, da liberdade religiosa, do direito de culto, do direito de manifestação religiosa, intelectual e pessoal, são defendidos. Abaixo seguem os principais artigos e parágrafos, relacionados à nossa atividade fim e ao direito de associação a um conselho que reunirá profissionais de uma mesma área de ocupação:
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente.

Meus queridos irmãos, unidos somos um cordão difícil de quebrar, desunidos não somos nada.

A paz em Cristo Jesus

Pr. Jorge Rodrigues

22 de abr. de 2010

O tempo que foge

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.
Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.
Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo.
Soli Deo Gloria

Ricardo Gondim

10 de mar. de 2010

Biografia de Gunnar Vingren

Nasceu no dia 8 de agosto de 1879, na cidade de Ostra Husby, Suécia. Seu pai era jardineiro, profissão que Vingren seguiu até os 19 anos. Foi criado num genuíno lar cristão. Logo aos 18 anos tornou-se sucessor de seu pai na Escola Dominical; naquele mesmo ano, o Senhor falou claro ao seu coração de que ele seria um missionário.

Seu Preparo
Em 1898, Vingren teve oportunidade de participar de uma Escola Bíblica; ao final daquele mês de estudos, começou já o trabalho missionário no interior de seu país. Em 1903, viajou para os Estados Unidos, e logo ingressou num Seminário Teológico Batista em Chicago. Em 1909, Deus o encheu de uma grande sede de buscar o batismo no Espírito Santo o que não tardou a receber. Ao pregar esta verdade à igreja que pastoreava, começaram os problemas; a igreja se dividiu entre os que criam e os que não criam em sua pregação. Dirigiu-se, então, para South Bend, Indiana, onde a igreja recebeu com gozo as Boas Novas e se tornou uma igreja pentecostal com 20 batizados no Espírito Santo no primeiro verão.

Sua Chamada Para o Brasil
Numa reunião de oração, um dos irmãos presentes foi revelado que Gunnar Vingren serviria ao Senhor no Pará, que mais tarde ele descobriu que era um estado no norte do Brasil. Numa outra reunião como aquela, seu futuro companheiro, Daniel Berg, que conhecera numa conferência em Chicago, foi chamado para acompanhá-lo ao Brasil. Depois disto, não demorou muito para que a ida ao campo se tornasse uma realidade. Seus últimos dias na América foram de provas, atestando de que Deus é quem os chamava para a obra. Finalmente, partiram do porto de Nova Iorque com destino a Belém do Pará no dia 5 de novembro de 1910.

Adaptação ao Campo
No dia 19 de novembro desembarcaram em terras brasileiras. Com certa dificuldade, sobretudo porque não falavam a língua nativa, chegaram até a casa de um pastor batista que lhes ofereceu hospedagem, um corredor escuro no porão da casa e sem janelas. Para aprenderem o português, Daniel trabalhava numa fundição durante o dia, enquanto Gunnar estudava, e à noite, então, ele compartilhava o que tinha aprendido. Apesar da pobreza, da simplicidade da alimentação, das doenças, calor e mosquitos, a chama do Evangelho os enchiam cada vez mais de gozo, atenuando assim o sofrimento.

Primeira Assembléia de Deus
Depois de seis meses, Vingren foi convidado para dirigir um culto de oração. Sem receio, ensinou-os acerca das operações do Espírito Santo e da cura divina. Durante aquela semana,nas reuniões de oração nos lares, o Senhor curou a senhora Celina Albuquerque de uma doença incurável e dias depois a batizou com Espírito Santo e com fogo, sendo então a primeira pessoa brasileira a receber a promessa. Na semana seguinte, o pastor da igreja entrou de surpresa num daqueles cultos; depois de declarar várias acusações, insinuando que eles ensinavam falsas doutrinas, provocou uma divisão na igreja que findou na exclusão dos missionários e mais dezoito membros que os apoiaram testificando a verdade. Então, em 18 de junho de 1911 estes formaram a primeira Assembléia de Deus.

Avanço da Obra
O trabalho missionário não se reteve, avançando de cidade em cidade, onde o Evangelho era pregado e os sinais os seguiam. Sofriam muitas perseguições, sobretudo pelos católicos que eram ensinados que a Bíblia dos protestantes era falsa e se lida os levaria ao inferno; que Maria e os santos são intercessores junto a Jesus; que aqueles que não seguissem o catolicismo iriam para o inferno, e outros. Apesar das dificuldades, onde passavam, o Senhor curava, salvava, batizava com o Espírito Santo e manifestava seu poder por seus dons, sinais e maravilhas. Desta forma, a quantidade de crentes crescia a cada dia. Contemplavam, também, o fim daqueles que se levantavam contra a obra, pois era o próprio Deus quem lhes dava a recompensa. Nos primeiros quatro anos de trabalho foram 384 pessoas batizadas nas águas e 276 no Espírito Santo, na igreja de Belém do Pará.
Depois de cinco anos em terras brasileiras, Vingren foi à Suécia, onde por três meses pôde compartilhar as maravilhas que Deus operara no Brasil. Pouco antes de seu regresso, encontrou-se com uma irmã enfermeira chamada Frida Strandberg que também tinha chamada para o Brasil. Mais tarde eles se casaram em Belém do Pará.
No desejo de que todo o Brasil recebesse a mensagem, foram enviados missionários a Alagoas, Pernambuco, e ele com sua família foram para o sul, iniciando no Rio de Janeiro, depois Santa Catarina e outras cidades no estado de São Paulo. Após outra série de viagens, voltou alguns anos depois para residir permanentemente no Rio de Janeiro. Assim como no Pará, a obra pentecostal no Rio de Janeiro crescia exponencialmente. Vingren participava ali na edição do jornal “Mensageiros da Paz”, além de seu trabalho como pastor e evangelista.
De 5 a 10 de setembro de 1930 houve uma importante Conferência Nacional dos obreiros pentecostais em Natal. A principal decisão foi de que a obra missionária na região norte estaria sendo dirigida exclusivamente por obreiros nacionais. Os anos seguintes foram de grande expansão da obra, sobretudo no Rio de Janeiro.
No dia 15 de agosto de 1932, o pastor Gunnar Vingren e sua família despediam-se da igreja do Rio de Janeiro e do Brasil de volta à Suécia.

Seus Últimos Dias
Já nos últimos anos que viveu no Brasil, Gunnar Vingren vinha tendo alguns problemas de saúde que pioraram bastante depois de chegar à Suécia. No dia 29 de junho de 1933 ele entrou no descanso eterno, mostrando através de suas palavras, o grande amor que tinha pelos irmãos brasileiros. Sua partida, descrita detalhadamente numa carta enviada por sua esposa ao Brasil, foi uma linda experiência para a família, que sentia claramente a glória de Deus; e sem dúvida para o servo do Senhor, Gunnar Vingren que, sentindo grande gozo e alegria foi recebido na eternidade.

Por Manuela Barros

Biografia de Daniel Berg

Daniel Berg nasceu em Vargon, na Suécia em 1885, num lar genuinamente cristão. Logo aos 17 anos, fez sua primeira viagem para os Estados Unidos, em 1902; isto porque a Suécia passava por uma crise financeira muito séria. Ao final de oito anos voltou de passagem à Suécia.
Nesta ocasião ao visitar a casa de seu melhor amigo, soube que ele era agora um pregador do Evangelho numa cidade próxima. Ao visitá-lo, em sua igreja, ouviu pela primeira vez sobre o batismo no Espírito Santo. Depois do culto, conversaram bastante sobre esta doutrina o que fez com que Daniel Berg saísse dali convicto, e buscando o seu batismo no Espírito Santo. Ainda no caminho de volta para a América ele recebeu o batismo e decidiu-se definitivamente dedicar sua vida ao Senhor.

Sua Chamada
Durante uma conferência em Chicago, ele conheceu seu futuro companheiro nas missões, o sueco Gunnar Vingren, que estava recém formado num Instituto Bíblico e desejoso de ser um missionário. Ambos, cheios do poder pentecostal, passaram a buscar do Senhor o seu direcionamento para suas vidas. Certo dia, o dono da casa que Gunnar Vingren morava teve um sonho e tinha visto o nome Pará e foi-lhe revelado que seria uma orientação para aqueles jovens. Logo descobriram que Deus os chamava para o Brasil. Apesar do pouco entusiasmo da igreja, e de nenhuma promessa de ajuda financeira, ambos foram separados para serem missionários no Brasil, cheios de convicção da parte de Deus.
A última e grande confirmação da parte de Deus foi quando o Senhor pediu a Berg e Vingren que dessem noventa dólares de oferta (exatamente o valor que eles tinham para a viagem) para um jornal pentecostal. Eles, em obediência, o fizeram. Porém, extraordinariamente o Senhor os devolveu o exato montante, usando um irmão em outra cidade, que foi revelado por Deus para tal. Berg e Vingren partiram para o Brasil no dia 5 de Novembro de 1910. Durante a viagem, eles já puderam experimentar um pouquinho o que seria o seu campo, e ali mesmo no navio se converteu a primeira alma para Jesus, desde que eles foram separados como missionários. Então, no dia 19 do mesmo mês chegaram à cidade de Belém do Pará.

Sua Chegada ao Brasil
Sua primeira hospedagem foi no porão de uma Igreja Batista, cujo pastor era americano. Logo começaram a dirigir cultos, para ajudar aquele pastor, e sempre que sentiam de falar sobre a manifestação do Espírito Santo para aqueles dias, o faziam sem constrangimento. Mesmo sendo um assunto novo para aqueles irmãos, eles se interessavam cada vez mais, o que decorreu no grande aumento da assiduidade nos cultos e constantes visitas aos missionários. Enquanto Berg começou a trabalhar na fundição, para sustentá-los, Vingren estudava português para ensiná-lo à noite.

Primeira Assembléia de Deus
A pobreza e principalmente a doença era uma constante naquele lugar, sobretudo a lepra e a febre amarela. Com isso, os irmãos freqüentavam cada vez mais o porão onde viviam Berg e Vingren, em busca de oração e conhecimento da Palavra. Ali o Senhor começou a batizar com o Espírito Santo e curar muitos enfermos. Num daqueles cultos improvisados, entrou de surpresa o pastor da igreja, que foi cordialmente convidado a participar do culto. Recusando o convite, passou a declarar uma série de acusações com relação às falsas doutrinas ensinadas pelos missionários, esperava contar com o apoio dos que ali estavam, mas pelo contrário, um diácono, dos membros mais antigos, se levantou e defendeu com testemunhos reais de que o batismo no Espírito Santo e a cura divina é para a atualidade. Neste dia então, Berg, Vingren e mais 18 irmãos foram expulsos daquela igreja e formaram a primeira Assembléia de Deus, que a princípio se reunia na casa da irmã Celina Albuquerque, a primeira crente batizada no Espírito Santo em terras brasileiras.
Logo depois começou a circular pela cidade um panfleto, da parte daquele pastor batista, alertando a população contra os ensinamentos dos missionários, citando inclusive as passagens bíblicas por eles usadas.O que parecia prejudicial, tornou-se num grande impulso para propagação das verdades bíblicas, pois aqueles que os liam, ao conferir com as escrituras, passavam a crer em suas pregações e buscavam a igreja, que crescia exponencialmente. Dias depois, chega à primeira remessa de Bíblias e Novos Testamentos em português, o que leva Daniel Berg a se dedicar exclusivamente à venda das literaturas e pregação do Evangelho.

Avançando Para o Interior do Brasil
Quando a Palavra de Deus já havia sido distribuída em toda Belém, Berg sentiu de Deus em ir rumo a Bragança e fazer na marcha para o interior o mesmo trabalho, para o qual era vocacionado. A tarefa não era fácil; os dois maiores inimigos eram o analfabetismo e o catolicismo herdado da colonização portuguesa. Naqueles pequenos vilarejos, o padre era a maior autoridade e todos os moradores já haviam sido advertidos quanto à pregação de Daniel Berg, e temiam a leitura da Bíblia, pois a igreja os proibia.

Vencendo os Obstáculos
Apesar disto, o jovem continuava a bater nas portas, a ler trechos bíblicos e orar pelos enfermos. As portas se abriam aos poucos e o Senhor operava sempre. Em pouco tempo já haviam vinte novas igrejas entre Belém e Bragança. O próximo passo foi a caminho das selvas. O contato inicial foi difícil e a primeira família se converteu num velório quando Daniel leu sobre a ressurreição para o pai e os filhos ao lado do corpo da mãe. Estes se tornaram evangelistas e contribuíram para a formação de uma grande igreja ali. Sofreram fortes perseguições por parte dos policiais, pois o delegado estava comprometido politicamente com a igreja católica. Mas claro que por fim o nome do Senhor era glorificado pelas vitórias dos crentes. Berg só saiu dalí quando a igreja já havia amadurecido e caminhava por seus próprios pés.

Seus Últimos Dias
O passo decorrente foi sua chegada às ilhas; nesta altura os maiores inimigos eram os naturais. A travessia em barcos precários, tornava o acesso muito perigoso, pois além da embarcação, haviam as piranhas e os jacarés. As grandes distâncias, as horas perdidas e o esforço com os remos, junto ao grande aumento do trabalho, tornou-o quase impossível. Após um acidente sofrido por Daniel, numa daquelas pequenas embarcações, sentiu de Deus de comprar um grande barco a velas, o que fez com a ajuda da igreja de Belém. Com o barco "Boas Novas" o atendimento era mais proveitoso e em maior extensão. Daniel Berg passou para o Senhor em 1963, e mesmo enfermo num hospital, saía de uma à outra enfermaria entregando literatura e orando pelos que se entregavam.

Por Manuela Barros

4 de mar. de 2010

Biografia de James Hudson Taylor

Missionário Hudson Taylor
Por Vânia da Silva

James Hudson Taylor nasceu em 1832, na cidade de Barnsley, em Yorkshire, na Inglaterra. Era de família metodista, e recebeu muita influência espiritual de seus pais e avós, bem como seus irmãos William e Amélia. Seu pai, um farmacista, sempre teve preocupação com a condição espiritual da China, e sempre que tinha oportunidade, realizava reuniões especiais para discutir como poderia ajudar aquele tão grande país. Quando Hudson tinha apenas cinco anos, ele disse ao seu pai: “Quando eu crescer serei um missionário na China”. Apesar desta afirmação, os anos de adolescência de Hudson foram conturbados, e as influências de amigos não lhe ajudaram. Porém, sua mãe e irmã não cessavam de interceder por ele.

Conversão e Chamada
Em junho de 1849, aos dezessete anos, ao ler um folheto escrito pelo seu pai acerca da obra de Cristo, Hudson compreendeu o plano da salvação, e como resultado, entregou sua vida a Jesus. Neste mesmo ano, sentiu a chamada do Senhor para trabalhar como missionário na China. Ao dizer sim à chamada, começou a se preparar em todos os aspectos de sua vida, a fim de atingir o objetivo de evangelizar a China. Logo começou a aprender o Mandarim através de uma cópia do Evangelho de Lucas. Hudson também soube da grande necessidade de médicos na China, e assim começou a estudar medicina, a fim de estar preparado para o campo em que iria trabalhar.
Seu treinamento médico começou na cidade de Hull e continuou em Londres. Além disso, estudou Teologia, Latim e Grego. Por saber que deveria depender totalmente de Deus para o seu sustento diário na China, Hudson muitas vezes colocava-se em situações para provar sua própria fidelidade e confiança em Deus. Enquanto estava em Hull, vivia basicamente se alimentando de aveia e arroz, e grande parte do seu salário ofertava para a obra do Senhor. Um certo dia, quando evangelizava os pobres, um certo homem lhe pediu que fosse orar por sua esposa que estava morrendo em casa. Ao chegar ali, viu uma casa cheia de crianças passando fome, e a mãe que estava muito enferma. Compadecido daquela situação, depois de orar, tirou do seu bolso a única moeda que tinha, o sustento da semana, e ofereceu ao casal. Milagrosamente, naquele mesmo dia, alguém lhe procurou e trouxe um envelope cheio de dinheiro. Esta experiência ensinou a Hudson Taylor que Deus era o seu provedor.

Partida Para China
No dia 19 de setembro de 1853, com 21 anos, e associado à Sociedade de Evangelização Chinesa, Hudson Taylor partiu para a China a bordo do navio de carga chamado Dumfries. Após seis longos meses de viagem com intempéries e perigos de morte, ele chega finalmente em Xangai. Ao juntar-se com outros missionários ingleses, residentes daquela mesma cidade, Hudson notou a grande deficiência da evangelização no interior do país. Nesta época, a China estava passando por momentos tumultuosos, e Xangai havia sido tomada por rebeldes. Por isso, todos os missionários estavam nas cidades da costa, e envolvidos mais com o comércio e a política externa, do que verdadeiramente com a evangelização da nação.
Ponderando tudo isso em seu coração, Hudson decidiu que haveria de trabalhar no interior da China, onde o evangelho não tinha sido levado. Assim, ele começou o seu trabalho distribuindo literatura e porções bíblicas para as vilas ao redor de Xangai, sendo uma delas Sungkiang. Ao estar no meio do povo, ele notou como as pessoas o olhavam diferente por causa de sua roupa ocidental. Sendo assim, ele decidiu adotar os costumes da terra, vestindo-se como um chinês, deixando seu cabelo crescer e fazendo uma trança, como os outros chineses. Este ato conquistou o respeito de muitos chineses, porém, para os missionários ocidentais, uma falta de senso.Em 1856, Hudson começou a trabalhar na cidade proeminente de Ningpo. Ali, se casou em janeiro de 1858 com a senhorita Maria J. Dyer, filha de missionários, porém órfã, que trabalhava numa escola para meninas. Um ano depois, Hudson assumiu a direção da Missão Hospitalar de Londres em Ningpo. Não só Deus o prosperou, como muitos dos doentes aceitaram a Jesus e se recuperaram de suas enfermidades. Ele começou a orar por mais missionários para o país.

Volta à Inglaterra
Depois de estar sete anos na China, Hudson regressou à Inglaterra por motivos de saúde. Ao partir em 1860 para a Inglaterra, não imaginava que estaria seis anos longe do campo. Apesar da distância, o seu coração estava ligado à China. De frente a um mapa da nação, todos os dias ele orava, pedindo que Deus enviasse pessoas dispostas a ganhar as almas chinesas. Juntamente com o Sr. F. Gough, Hudson fez a revisão do Novo Testamento para o chinês e escreveu vários artigos sobre as missões na China.

Os Anos de Provação
Ao recrutar alguns missionários, Taylor viu a necessidade de ter uma missão que suportasse e direcionasse esses novos missionários no interior da China. Para este fim, é que a “Missão para o Interior da China” foi fundada. Durante o tempo que esteve na Inglaterra, enviou cinco obreiros para a China, e em 1864, Hudson pediu a Deus 24 missionários, dois para cada província já evangelizada no interior e dois para a Mongólia. Deus assim cumpriu o seu desejo, e em 26 de maio de 1866, Hudson e Maria, seus quatro filhos e os 24 missionários estavam embarcando no navio Lammermuir em direção à China.
Estabelecidos em Ningpo e em Hangchow, o trabalho missionário começou a se expandir para o sul da província de Che Kiang. Dez anos depois, o norte de Kiangsu, o oeste de Anhwei e o sudeste de Kiang si tinham sido alcançados.
Em um período de três anos, Hudson sofreu a perda de sua filha mais velha Grace, seu filho Samuel, seu filho recém-nascido, e em julho de 1870, sua esposa também morre de cólera. Mesmo passando por este vale, Hudson Taylor não desistiu de sua chamada para a grande China.

Novos Horizontes
Em 1871, quando voltava para visitar o restante de seus filhos que haviam sido enviados à Inglaterra, Taylor teve a oportunidade de viajar com uma grande amiga e missionária na China, Jennie Faulding, com a qual se casou em 1872 na Inglaterra. Entre 1876 e 1878 muitos outros missionários vieram dar o seu apoio no campo, vindos de todas as partes do mundo. Hudson esteve por alguns meses acometido de uma enfermidade na coluna, a qual o paralisou, porém, ainda na cama, ele conseguiu enviar dezoito novos missionários para a China. Milagrosamente, depois de muitas orações, Deus o curou e ele voltou a caminhar com saúde completa. Em 1882, Hudson orou ao Senhor por 70 missionários, e fielmente Deus proveu os missionários e o suporte para cada um deles. Em 1886, Hudson toma outro passo de fé, e pede ao Senhor 100 missionários. Milagrosamente, 600 candidatos se escreveram vindos da Inglaterra, da Escócia e da Irlanda, se prontificando para o trabalho. Em novembro de 1887, Hudson anuncia alegremente a partida dos cem missionários para a China.
O trabalho da Missão se espalhou por todo o interior do país, segundo o desejo de Hudson Taylor, e no final do século, metade de todos os missionários evangélicos do país estavam ligados à Missão. Em outubro de 1888, depois de haver visitado os Estados Unidos e Canadá, Hudson parte mais uma vez em direção à China, acompanhado de sua esposa e mais 14 missionários. Durante os próximos quinze anos, Hudson despendeu o seu tempo visitando a América, Europa e Oceania, recrutando missionários para China. O desafio agora não era apenas de cem, mas de mil missionários.

Sua Última Viagem
Em abril de 1905, com 73 anos, Hudson Taylor faz a sua última viagem à China. Sua esposa Jennie havia falecido, e ele tinha passado o inverno na Suécia. Seu filho Howard, que era médico, juntamente com sua esposa, decidiram acompanhar Hudson nesta viagem. Ao chegar em Xangai, ele visita o cemitério de Yangchow, onde sua esposa Maria e quatro de seus filhos foram sepultados, durante o seu trabalho naquele grande país. Após haver percorrido todos as missões estabelecidas pela sua pessoa, Hudson Taylor, estabelecido agora na cidade de Changsa, deitou-se numa tarde de 1905 para descansar, e deste sono acordou nas mansões celestiais. A voz que cinquenta e dois anos atrás havia dito a Hudson Taylor: “Vai à China”, agora estava dizendo: “Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco fostes fiel, sobre muito te colocarei; ENTRA NO GOZO DO TEU SENHOR!”

2 de fev. de 2010


Caros amigos, este video feito por uma grande agência de propaganda de São Paulo, mostra que o futebol pode fazer com que judeus e árabes possam viver juntos e em harmonia.
Muito louvável esta intenção de se propagar a paz no oriente médio e principalmente entre duas nações que se declaram verdadeiramente herdeiras dequela terra. Quando olhamos para o que esta escrito na bíblia em Mateus 10:34, Não penseis que vim trazer paz a terra; não vim trazer paz, mas a espada; não esta escrito na bíblia que haverá paz em Israel, então achei muito boa estas iniciativas de se buscar o diálogo, mas sabemos que no fim de tudo a paz que tanto almejamos, só teremos quando Jesus voltar e levar consigo aqueles que lhe foram fiéis.
Mas buscai em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Mt 6:33

Que Cristo tenha mesericórdia de nossas vidas e estejamos juntos com Ele na glória.

Pr. Jorge Rodrigues

1 de fev. de 2010

O despertar da fé

Após quase dois meses escrevendo sobre o centenário da Assembléia de Deus no Brasil que será comemorado em breve, volto a postar minhas pregações em forma de mensagens, espero que sirva para edificar sua vida, para a glória de Jesus.
Eu te porei contra este povo como forte muro de bronze; eles pelejarão contra ti, mas não prevalecerão contra ti; porque eu sou contigo para te salvar, para te livrar deles, diz o SENHOR; Jr 15:20.
Você já pensou no que Deus fez na sua vida até hoje? Se Ele não tivesse olhado por ti, talvez não estivesse aqui.
Temos de despertar para as coisas do alto, se deixarmos nossa mente se inchar com as coisas deste mundo, seremos impedidos em nosso ser de crescer na graça e no conhecimento de Cristo Jesus. Quem agir dessa forma nunca deixará de ser carnal. Já aquele que se dedica a ter em seu pensamento os assuntos divinos torna-se alguém poderoso na Palavra e em ações.
O mundo está caminhando para isto, quando o filho da perdição, o homem da iniquidade, aparecerá com solução para tudo. As pessoas irão aplaudi-lo e, ao mesmo tempo, afastar-se-ão de Deus. No entanto, o futuro desse imundo será triste, pois, ainda que solucione os problemas desse mundo, não conseguirá evitar o sopro da boca do Mestre.
Temos de voltar às primeiras obras, despertar a nossa fé, ter comunhão com Deus para que possamos ter mais de Deus, pois quanto mais nos aproximamos de D’ele, mais Ele se aproxima de nós.
Não é bom ir a Deus pedindo julgamentos, com base nos próprios sentimentos ou nos conselhos de outros. O nosso Pai não Se deixa levar pelas aparências, mas julga com equidade. Após tomar conhecimento do que o Senhor decidiu, acate com respeito e segurança. As resoluções divinas sempre prevalecerão.
Que o seu procedimento seja exemplar e as suas mãos sempre estejam limpas e preparadas para toda boa obra! Com a certeza de que você está andando na presença divina e de que está em Cristo, achegue-se a Ele em oração e peça-Lhe que julgue a sua causa. Seja o ataque infernal qual for ele não resistirá a quem tem o Senhor como Juiz. Deus nunca falha!

A Paz em Cristo Jesus
Pr. Jorge Rodrigues

18 de jan. de 2010

Histórias da Assembléia no Brasil - O que é a Assembléia de Deus

A Assembléia de Deus é uma comunidade protestante, segundo os princípios da Reformada Protestante pregada por Martinho Lutero, no século 16, contra a Igreja Católica. Cremos que qualquer pessoa pode se dirigir diretamente a Deus baseada na morte de Jesus na cruz. Este é um relacionamento pessoal e significativo com Jesus. Embora sejamos menos formais em nossa adoração a Deus do que muitas denominações protestantes, a Assembléia de Deus se identifica com eles na fundamentação bíblico-doutrinárias, com exceção da doutrina pentecostal (Hb 4.14-16; 6.20; Ef 2.18).
A Assembléia de Deus é uma igreja evangélica pentecostal que prima pela ortodoxia doutrinária. Tendo a Bíblia como a sua única regra de fé e prática, acha-se comprometida com a evangelização do Brasil e do mundo, conformando-se plenamente com as reivindicações da Grande Comissão.
A doutrina que distingue as Assembléias de Deus de outras igrejas diz respeito ao batismo no Espírito Santo. As Assembléias de Deus crêem que o batismo no Espírito Santo concede aos crentes vários benefícios como estão registrados no Novo Testamento. Estes incluem poder para testemunhar e servir aos outros; uma dedicação à obra de Deus; um amor mais intenso por Cristo, sua Palavra, e pelos perdidos; e o recebimento de dons espirituais (Atos 1.4,8; 8.15-17).
As Assembléias de Deus crêem que quando o Espírito Santo é derramado, ele enche o crente e fala em línguas estranhas como aconteceu com os 120 crentes no Cenáculo, no Dia de Pentecoste. Embora esta convicção pentecostal seja distintiva, a Assembléia de Deus não a tem como mais importante do que as outras doutrinas (Atos 2.4).
O seu Credo de Fé realça a salvação pela fé no sacrifício vicário de Cristo, a atualidade do batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais e a bendita esperança na segunda vinda do Senhor Jesus. Consciente de sua missão, a Assembléia de Deus não prevalece do fato de ter, segundo dados do IBGE (Censo 2000), mais de oito milhões de membros. Apesar de sua força e penetração social, optou por agir profética e sacerdotalmente. Se por um lado, protesta contra as iniqüidades sociais, por outro, não pode descuidar de suas responsabilidades intercessórias.

12 de jan. de 2010

Assembléia de Deus - Ministério de Madureira

Com a chegada dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos, fundaram em Belém do Pará uma igreja de nome “Missão de Fé Apostólica”, que foi mais tarde chamada de Assembleia de Deus.
A princípio, eles frequentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a “glossolalia” ou o falar em línguas espirituais (estranhas), como a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento. A manifestação deste fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões, igrejas e cultos de oração nos Estados Unidos (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor leigo negro, chamado William Joseph Seymour, na rua Azusa, Los Angeles, em 1906.
A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu de pronto, um outro grupo a rejeitou. Assim, em duas assembleias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram a igreja e adotaram o nome acima, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a se reunir na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a se chamar Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.
A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste por volta de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou um grande impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão de “Paulo Leivas Macalão”, filho de um general, através de um folheto evangelístico. Foi ele o precursor do hoje conhecido “Ministério de Madureira” (assim conhecido por ter sua sede no bairro de mesmo nome, na cidade do Rio de Janeiro), sendo a primeira Assembléia de Deus no estado do Rio de Janeiro e uma das mais atuantes.
À medida que os anos se passavam, os pastores do Ministério de Madureira, que hoje sob a presidência vitalícia do pastor (agora bispo) Manuel Ferreira, que por motivos políticos, se distanciou das normas administrativas da CGADB, segundo a liderança da época, que, por isso mesmo, realizou uma assembleia geral extraordinária em Salvador, Bahia, em setembro de 1989, onde os pastores do Ministério de Madureira foram suspensos até que aceitassem as decisões aprovadas. Por não concordarem com as exigências que lhes eram feitas foram excluídos pela Diretoria da CGADB. Desta forma tornou-se completamente independente da CGADB, sendo criada a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil — Ministério de Madureira, que tem a partir desta época sua própria convenção(Conamad), e que tem no campo do Brás, na capital paulista, a sua maior expressividade, que, por anos, foi presidido pelo pastor Lupércio Vergniano e hoje está sob a autoridade espiritual do pastor Samuel Cássio Ferreira, bacharel em Direito e filho do bispo Manuel Ferreira. Possuia no censo realizado em 2005 cerca de 2 milhões e meio de membros no Brasil e exterior. Hoje o Ministério de Madureira esta constituído em todo o Brasil com campos diversos, mas todos sobre a mesma direção espiritual.

11 de jan. de 2010

Assembléia de Deus - Ministério do Belém

A primeira a chegar em São Paulo - Capital
Em 15 de novembro de 1927, por direção divina, chegava na capital de São Paulo o abençoado casal Daniel Berg e sua esposa Sara, para aqui semearem a boa semente do evangelho de Jesus. O primeiro culto nesta cidade foi realizado na mesma data em uma casa alugada na Vila Carrão, um bairro distante do centro da cidade. Este culto teve a participação do casal de missionários suecos, Simon Lundgren e Linnea Lundgren, e é a data oficial da fundação da igreja.

Orando muito, eles prosseguiam com as reuniões. Porém, aos poucos, a vizinhança começou a tomar conhecimento dos cultos. Certo dia, quando estavam orando e cantando, uma senhora bateu à porta e convidaram-na para entrar. Perguntou-lhes se eram crentes, e eles responderam afirmativamente. Esta mulher contou-lhes que havia se convertido na Assembléia de Deus de Maceió, vindo depois para São Paulo. Em sua casa, vinha por muito tempo, com lágrimas, pedindo ao Senhor Jesus para que enviasse um servo seu para desenvolver a sua obra na cidade de São Paulo. O casal Berg compreendeu imediatamente que fora pelas orações desta irmã que o Senhor lhes enviara à capital paulista. Na família da mesma, havia pessoas que estavam sedentas de salvação, que aceiraram o Evangelho com muita alegria. Muitos vizinhos começaram também a participar das reuniões, recebendo de bom grado a Palavra do Senhor e a Cristo como seu Salvador.

Alguns dias depois, um grupo de crentes que haviam saído de outra denominação (discordância doutrinária), passaram para a nova igreja. Entre eles estavam: Ernesto Ianone e a sua esposa Josefina; Vitaliano Piro e esposa; José Piro e esposa Elvira; Filomena Salzano e seus filhos Miguel e Luiz Salzano. Ainda faziam parte deste grupo, familiares da irmã Regina Antunes, de saudosa memória, que em fevereiro de 1989 passou para a eternidade: sua mãe Angelina Augusta Barretta e seu irmão Pedro Barretta Hallepian. Nascia assim a Igreja Evangélica Assembléia de Deus, do Ministério do Belém, que hoje já reúne cerca de 2.000.000 de membros, e que teve como seus pastores: Daniel Berg, Samuel Nystron, Samuel Hedlund, Simon Lundgren, Francisco Gonzaga da Silva, Bruno Skolimovski, Cícero Canuto de Lima, e o atual pastor José Wellington Bezerra da Costa.

Assembléia de Deus - Ministério de Santos

Conciderada como "A pioneira"

Fundada em 5 de maio de 1924, por Vicente Lameira e sua esposa Hermínia Lameira, Manoel Garcês e sua esposa, todos vindos da cidade do Recife/PE, a igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério de Santos, teve início com os trabalhos de evangelização no bairro da Ponta da Praia.
Dias depois aportaram em Santos, vindos da cidade de Vitória/ES, os grandes pioneiros do evangelho no Brasil, os Missionários Daniel Berg e Gunar Vingren que deram seqüência aos trabalhos de evangelização nesta cidade, organizaram e fundaram efetivamente a Igreja em Santos, sendo esta "A PIONEIRA" das Assembléias de Deus no Estado de São Paulo, e se tornando os seus primeiros Pastores.
No dia 4 de setembro de 1934, já sob a presidência do Pastor Clímaco Bueno Asa, baseado nos dispostos do artigo 141 § 7 a 11, da Constituição Federal, a Igreja ganhou personalidade jurídica ao registrar o seu primeiro Estatuto, passando a funcionar com a denominação de Sociedade Evangélica Assembléia de Deus.
Com sua sede própria a Rua Dr. Manoel Tourinho, 351/355, no Macuco, em Santos/SP, a Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério de Santos é uma entidade religiosa, filantrópica, de direito privado e sem fins lucrativos, que por ser a primeira do estado, tornou-se conhecida como A PIONEIRA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Presidência - Como presidentes e sucessores, a Igreja teve ainda os seguintes Pastores: Pastor Geraldo Machado, Pastor Luiz Gonzaga, Pastor Simon Lundgren, Pastor Bruno Skolismowiks e Pastor João Alves Corrêa, que no mês de Fevereiro de 1962 assumiu a direção e a Presidência da Igreja em substituição ao Pastor Bruno Skolismowiks, permanecendo à frente até o dia 2 de janeiro de 1993, quando então assumiu, a atual presidência o Pastor Paulo Alves Corrêa.

4 de jan. de 2010

Histórias da Assembléia de Deus no Brasil

Primeiro missionário foi enviado dois anos depois da fundação da AD

O primeiro missionário assembleiano foi José Plácido da Costa. Ele seguiu para Portugal em 4 de abril de 1913, tornando o pioneiro do Movimento Pentecostal naquele país europeu. José Plácido da Costa era português de nascimento, mas morava no Brasil quando se converteu ao evangelho em Belém do Pará em 1909 na Igreja Batista local. Ele constou entre o grupo dos 18 batistas excluídos por acreditar na doutrina do batismo no Espírito Santo pregada pelos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg. José Plácido da Costa morreu em 1965, aos 95 anos de idade, em Portugal.

As Assembléias de Deus hospedaram a única Conferência Mundial Pentecostal realizada na América Latina

Nosso país hospedou uma Conferência Mundial Pentecostal. Foi a oitava edição do encontro mais importante para a liderança pentecostal. O grande evento pentecostal aconteceu no Rio de Janeiro durante os dias 18 a 23 de julho de 1967. As reuniões aconteceram no Maracanãzinho e o encerramento no Estádio do Maracanã. Registros da época falam de uma assistência de 150 mil pessoas no último culto. O tema da Conferência foi “O Espírito Santo glorificando a Cristo”. O presidente do Comitê Nacional foi o pastor Paulo Leivas Macalão e era secretário do Comitê Internacional, o pastor Alcebiades Pereira Vasconcelos. Desde 1947 este evento vem sendo promovido em diferentes partes do planeta por igrejas pentecostais desde 1947. A próxima Conferência vai acontecer neste ano de 2010 em Estocolmo, capital da Suécia.

Pastor morreu na Suécia por ter contraído malária em visita ao Brasil

Em 1954, o pastor sueco Allan Törnberg empreendeu uma viagem pela América do Sul para conhecer o trabalho pentecostal das Assembleias de Deus, visitando primeiramente a Argentina e, em seguida, mais demoradamente, o Brasil. Ele percorreu os Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Pará, Amazonas e Maranhão. Ele contraiu malária no Amazonas e morreu em 1956, na Suécia, em função da doença. Além de pastor, Törnberg era também, redator do periódico Evangelli Harold e autor de vários hinos cantados com grande aceitação em todas as igrejas escandinavas. Na Harpa Cristã constam três hinos de sua autoria: 295, “Novo Canto de Louvor”; 302, “Em Vez de Murmurares, Canta”; 351, “A Felicidade da Salvação”; e 447, “Nascer de Novo”.

História da Assembléia de Deus no Brasil

Gunnar Vingren participava de uma convenção de Igrejas Batistas, em Chicago. Essas igrejas aceitaram o Movimento Pentecostal. Ali ele conheceu outro jovem sueco que se chamava Daniel Berg. Esse jovem também fora batizado com o Espírito Santo.
Após uma ampla troca de informações, experiências e idéias, Daniel Berg e Gunnar Vingren descobriram que Deus os estava guiando numa mesma direção, isto é: o Senhor desejava enviá-los com a mensagem do Evangelho a terras distantes, mas nenhum dos dois sabia exatamente para onde seriam enviados.
Algum tempo depois, Daniel Berg foi visitar o pastor Vingren em South Bend. Durante aquela visita, quando participavam de uma reunião de oração, o Senhor lhes falou, através de uma mensagem profética, que eles deveriam partir para pregar o Evangelho e as bênçãos do Avivamento Pentecostal. O lugar tinha sido mencionado na profecia: Pará. Nenhum dos presentes conhecia aquela localidade. Após a oração, os dois jovens foram a uma biblioteca à procura de um mapa que lhes indicasse onde o Pará estava localizado. Foi quando descobriram que se tratava de um estado do Norte do Brasil”.
No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era ainda quase que totalmente católico.
A origem das Assembléias de Deus no Brasil está no fogo do reavivamento que varreu o mundo por volta de 1900, início do século 20, especialmente na América do Norte.
Os participantes desse reavivamento foram cheios do Espírito Santo da mesma forma que os discípulos e os seguidores de Jesus durante a Festa Judaica do Pentecostes, no início da Igreja Primitiva (At 2:2,4). Assim, eles foram chamados de “pentecostais”.
Exatamente como os crentes que estavam no Cenáculo, os precursores do reavivamento do século 20 falaram em outras línguas que não as suas originais quando receberam o batismo no Espírito Santo. Outras manifestações sobrenaturais tais como profecia, interpretação de línguas, conversões e curas também aconteceram.
Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém do Pará, em 19 de novembro de 1910, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. As igrejas existentes na época – Batista de Belém do Pará, Presbiteriana, Anglicana e Metodista, ficaram bastante incomodadas com a nova doutrina dos missionários, principalmente por causa de alguns irmãos que se mostravam abertos ao ensino pentecostal. A irmã Celina de Albuquerque, na madrugada do dia 18 de junho de 1911 foi a primeira crente a receber o batismo no Espírito Santo, o que não demorou a ocorrer também com outros irmãos. O clima ficou tenso naquela comunidade, pois um número cada vez maior de membros curiosos visitava a residência de Berg e Vingren, onde realizavam reuniões de oração. Resultado: eles e mais dezenove irmãos acabaram sendo desligados da Igreja Batista. Convictos e resolvidos a se organizar, fundaram a Missão de Fé Apostólica em 18 de junho de 1911, que mais tarde, em 1918, ficou conhecida como Assembléia de Deus.
Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante.
Extraído do livro História das Assembléias de Deus, Emílio Conde - CPAD